domingo, 24 de maio de 2015

Trabalho Acadêmico Pedagogia - Licenciatura 3° semestre / 2° bimestre - APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO SOCIAL DA CRIANÇA/ DIREITOS HUMANOS/ INTRODUÇÃO A EDUCAÇÃO VIRTUAL


INTRODUÇÃO

Este trabalho tem a intenção de promover a reflexão aos educandos do 3° ano do Ensino Fundamental da Escola Gabriela Mistral, quanto a iclusão de crianças portadoras de deficiencia, com a pergunta: “Por que meu amigo diferente é especial”?, relatando atraves de um desenho e em uma breve entrevista.
O objetivo é fazer um portifólio com uma breve entrevista com a educadora e com alguns educandos sobre seus amigos especiais.

  PASSO 1: Elaborar desenhos com o tema: “Meu amigo diferente é especial”

Através de uma conversa sobre a importaância da amizade e  respeito às diferenças foi sugerido a turma que fizessem um desenho.


Passo 2: Roteiro de entrevista com a Educadora com as crianças do Ensino Fundamental:

Entrevista com a Educadora:
  1. Em seu ambiente educacional, há crianças portadoras de deficiencia? Quantas? Qual deficiencia?
Há, temos três crianças. Um portador de deficiência visual, um deficiente auditivo e um deficiente físico ( sem o braço esquerdo).
  1. Você tem ajuda de algum profissional da área da educação especial para lhe auxiliar e apoiar no desenvolvimento do seu/a aluno?
Sim, a professora do AEE e uma auxiliar em educação.
  1. Foi fácil a inclusão dos educandos?
Não foi fácil com o portador de deficiência visual, porque não tinha conheciemento com o Braile. Mas fiz cursos de formação para trabalharmos em equipe.
  1. Qual foi a reação dos colegas ao ver as crianças portadoras de deficência?
Eles tiveram muita curiosidade, mas com o passar dos dias eles foram muito acolhedores.
  1. Como você vê a inclusão?
Ainda há defasagem quanto a atenção com eles.
Mas é importante não deixarmos de acreditar e tentar inserirmos no meio cada vez mais. Para que não seja mais um “diferente estranho”.
ENTREVISTA COM OS EDUCANDOS:
PERGUNTAS:
1ª) Por que seu amigo é diferente?
2ª) Como começou a amizade de vocês?
3ª) Como vocês brincam?


RESPOSTAS:
1° - MENINA, 9 anos, sobre amiga portadora de deficiência visual.
1ª) Porque ela pode brincar, mesmo com suas dificuldades.
2ª) Começamos na escola, depois de eu ficar com algumas dúvidas e acabamos brincando.
3ª) Brincamos de bonecas.
2° - MENINA, 9 anos, sobre amigo portador de deficiência auditiva.
1ª ) Porque ele não fala, mas ele é muito divertido, ele só não fala.
2ª) Eu fiquei curiosa em como falar com as mãos, pedia ajuda da minha famíla para poder  brincar com ele e poder conversar. Eu escrevia para ele e ele respondia me ensinando com as mãos.
3ª) Nós brincamos tipo de mimica. Mas tambem de pega-pega, esconde-esconde.
3° Menino de 9 anos, sobre menino portador de deficiência física ( sem um braço).
1ª) Ele não é diferente. Ele só não tem um braço.
2ª) Na escola.
3ª) Normalmente jogamos futebol, ou batemos cartinha pokémon.


Passo 3:
REFERÊNCIAL BIBLIOGRAFICO:



sábado, 23 de maio de 2015

Pensando Sobre A Inclusão

Por Denise Calaça*

O termo inclusão é utilizado para: inclusão escolar, educacional, educação inclusiva, escola inclusiva, inclusão na educação, social, de deficientes. A inclusão é a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção: o estudante com deficiência física, os que têm problemas mentais, os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo. A inclusão é estar com, é interagir com o outro e não admitir qualquer tipo de discriminação.
As crianças e jovens com dificuldades especiais, são aquelas que requerem educação especial e serviços específicos de apoio para a realização total do seu potencial humano. Elas podem ser muito diferentes dos outros por terem atraso mental, dificuldades de aprendizagem, desordens emocionais ou comportamentais, incapacidades físicas, problemas de comunicação, autismo, lesões cerebrais, deficiência auditiva, deficiência visual, ou mesmo dotes e talentos especiais, no caso dos superdotados. São exatamente estas diferenças que devem ser levadas em conta, para que eles possam freqüentar a escola comum.
Os diferentes ritmos, comportamentos, experiências, trajetórias pessoais, contextos familiares, valores e níveis de conhecimento de cada criança e do professor imprimem ao cotidiano escolar a possibilidade de troca de repertórios, de visão de mundo, bem como os confrontos e a ajuda mútua, e a conseqüente ampliação das capacidades individuais.
A inclusão traz benefícios para alunos e professores, pois é muito importante para todos nós vivermos a experiência da diferença. Se os estudantes não passam por isso na infância, mais tarde terão dificuldade de vencer o preconceito. A inclusão possibilita aos que são discriminados pela deficiência, pela classe social ou pela cor que, por direito, ocupem o seu espaço na sociedade. Além disso, para nós, professores, o mais importante está em garantir a todos, o direito à educação.
A escola para ser inclusiva, em primeiro lugar tem que ter um bom projeto pedagógico, mudanças arquitetônicas, reorganização dos horários, dos padrões de socialização para acolher a criança com deficiência. A inclusão é mais do que ter rampas e banheiros adaptados. Aos educadores devem ser dados os instrumentos necessários para que eles possam ver todos os alunos, incluindo os alunos com deficiência, com um potencial ilimitado de aprender, pois os alunos precisam de liberdade para aprender do seu modo, de acordo com as suas condições e isso vale para os estudantes com deficiência ou não.
Alguns tipos de alunos (com deficiências sensoriais ou graves problemas de comunicação, por exemplo) requerem o uso de equipamentos ou materiais específicos e não utilizados pela generalidade dos alunos da escola. Assim sendo, a escola deve se adaptar e modificar, no sentido de atender às necessidades de uma grande variedade e diversidade de alunos.
Na área pedagógica, não parece correto ter-se como ponto de referência às deficiências ou incapacidades, mas sim compreender que o que é importante é o ser humano. Tal como a ergonomia já faz no domínio do trabalho – com a adaptação do posto de trabalho à pessoa, às suas habilidades e características individuais. No campo da pedagogia devemos evitar que a deficiência se coloque entre o professor e o aluno, impedindo-nos de ver a pessoa que está por detrás dessa deficiência.
Talvez seja este o momento de se passar da ideia de que “todos devem ter as mesmas oportunidades” para a noção de que “todos deveriam ter oportunidades diferentes” para desenvolver as suas potencialidades e satisfazer as suas necessidades, dadas as nossas diferenças individuais. Fica aí um pensamento para reflexão…